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Quais espécies de plantas estão na moda? A CASACOR 2018 responde!

O tema A Casa Viva trouxe a natureza para todos os espaços das mostras, principalmente através da vegetação

Por Fernanda Drumond
Atualizado em 17 fev 2020, 16h48 - Publicado em 23 out 2018, 11h57
Brasil de Origem – Kalil Ferre Paisagismo. Elaine Kalil e Mauricio Ferre buscaram apenas na flora nativa brasileira a variedade de volumes e texturas para compor o projeto. O resultado é uma vegetação que parece natural, como se sempre estivesse ali. Há árvores maiores, como palmeiras-jerivá, seguidas por dedaleiros, oitis e quaresmeiras-do-brejo. Nas camadas inferiores, helicônias, ciclantos, calatheas, marantas e bromélias. (CASACOR São Paulo 2018). (Evelyn Muller/CASACOR)

O tema A Casa Viva trouxe a natureza para todos os espaços da CASACOR 2018, principalmente através da vegetação. As espécies da flora tropical, tipicamente brasileira, aparecem em destaque dentro e fora de casa. A variedade de volumes e texturas compõem os projetos, criando paisagens que parecem naturais, como se sempre estivessem ali.

Árvores Frondosas

Os profissionais se aproveitaram da vegetação já existente para inserirem seus projetos. As árvores de copa exuberante aparecem até mesmo dentro de casa, como os Flamboyants da CASACOR São Paulo 2018.

Casa Terra – Paola Ribeiro. Duas grandes árvores que se encontravam no terreno foram integradas ao espaço. A sensação de estar em um jardim é reforçada pelo uso de vidro e grandes caixilhos, convidando o verde para a ambientação em tons naturais e amadeirados. (CASACOR São Paulo 2018). (MCS Estúdio/CASACOR)

Plantas Aquáticas

As plantas aquáticas também apareceram em espelhos d’água e pequenos lagos nas áreas de paisagismo.

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Loft 750 – Leo Maia. As experiências que o Loft provocam nos visitantes são muitas. O equilíbrio começa no jardim e no lago da área externa e invade a área interna. (CASACOR Paraíba 2018). (Divulgação/CASACOR)

Oliveiras

Depois do destaque no Jardim Deca de Alex Hanazaki na CASACOR São Paulo 2017, as oliveiras se consolidam nas mostras de 2018.

Jardim das Oliveiras – Depieri Paisagismo. O espaço de 1.500 m² inclui dois exemplares de oliveiras com mais de dois séculos cada. Sustentável, o jardim investe em plantas adaptadas às peculiaridades do clima árido e que não exigem muita água. (CASACOR Brasília 2018). (Jomar Bragança/CASACOR)

Hortas

Hortas e jardins verticais trazem ervas e especiarias com função culinária ou somente decorativa. O alecrim aparece densamente, principalmente na CASACOR São Paulo.

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Casa Menir – Très Arquitetura. Fernanda Morais, Fernanda Tegacini e Nathalia Mouco buscaram na antiguidade as primeiras expressões conhecidas do morar. Sobre a bancada, uma hortinha abriga diversos temperos de maneira despojada. (CASACOR São Paulo 2018). (Divulgação/CASACOR)

Capim e Bambu

A simplicidade e a manutenção fácil do capim e do bambu fazem com que suas espécies apareçam com frequência nos mais diversos jardins.

Tempo – Renata Tilli, Vera Oliveira e Lucas Tell Push. Qualidade e tempo são valores fundamentais levados em conta, em um projeto pragmático que não abre mão da beleza. Capim e bambu foram adotados por terem um crescimento rápido com pouca manutenção. (CASACOR São Paulo 2018). (Felipe Araújo/CASACOR)

Xerófitas e Cactáceas

Por exigirem pouco cuidados e por sua beleza escultural, os cactos aparecem e versões grandes ou pequenos vasinhos.

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É Tanto Céu e Mar Num Beijo Azul – Marlon Gama. Esta cabana de praia sustentável está debruçada sobre a Baía de Todos os Santos, com a energia da cor branca clareando o teto e as paredes. Couro e tecidos naturais, em sua maioria linho, vestem os móveis, que ganham a companhia de peças de designers nacionais, como Sérgio Rodrigues. (CASACOR Bahia 2018). (MARCELO NEGROMONTE/CASACOR)

Palmeiras e Pata de Elefante

Palmeiras menores e a Pata de Elefantes apareceram em diversos jardins e até mesmo em áreas internas. Destaque para os troncos esculturais que dão um visual plástico para os espaços.

Jardim Estar – Ana Trevisan. O espaço conecta as edificações externas à casa principal. O desafio de trabalhar com o desnível do local foi respondido com uma escada ampla, responsável pela circulação. Plantas de diversos portes exploram a topografia, no projeto inspirado em jardins de permanência e de experimentação (CASACOR Santa Catarina 2018). (Divlgação/CASACOR)

Comestíveis

Além das hortas, árvores frutíferas e outras plantas comestíveis foram usadas como deliciosas decorações.

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Jardim das Casas – Roberto Riscala. Vários espaços de convivência permeiam o jardim de 275 m². Para inovar, utiliza plantas comestíveis não-convencionais (as Pancs, em alta na gastronomia contemporânea) em vasos, convivendo com muros verdes, suculentas e frutíferas em tinas de madeira (CASACOR São Paulo 2018). (Renato Navarro/CASACOR)

Samambaia

As Samambaias preferem ambientes úmidos e sem incidência direta da luz do Sol, por isso preferem ambientes internos e se dão bem, tanto suspensas, como em vasos apoiados. Encontramos exemplares em todas as mostras no ano, principalmente em cozinhas e estantes.

Área de convivência – Camila Ramundo, Danilo Ferreira e Maria Carolina Valim. O espaço tem uma estante de nichos móveis, e os módulos podem trocar de lugar ou mesmo serem retirados, para servir como bancos. Além disso, grande parte da estante é ocupada pelo frescor da vegetação. (CASACOR Rio de Janeiro 2018). (André Nazareth/CASACOR)

Orquídeas

As orquídeas são espécies clássicas da decoração e muito populares. Com flores exuberantes de diversas cores, atribui elegância ao ambiente. A CASACOR Brasília possui um jardim dedicado completamente à planta.

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Jardim da Tartuferia – Bia Abreu. No jardim de 60 m², convivem lírios-da-amazônia, medinilas, orquídeas tutti-frutti e uma palmeira-laca. O visual de folhagens e espécies exóticas se alia a soluções sustentáveis, no projeto que inclui uma mini-horta para ser utilizada pelos chefs. (CASACOR São Paulo 2018). (Evelyn Muller/CASACOR)

 

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