Duas lajes de concreto aparente, uma no piso e outra na cobertura, definem a Casa Carvalho projetada pelo escritório de arquitetura FGMF.
Os espaços envidraçados integram perfeitamente o interior ao exterior. Grandes panos de vidro, que lembram as casas modernistas icônicas, permitem farta oferta de luz natural em diversos ambientes.
E, além dos espaços envidraçados, o projeto incorpora volumes mais opacos, cuidadosamente posicionados entre as duas lajes de concreto. Esses volumes são revestidos por tiras de cobre oxidadas e por isso mesmo trazem a cor verde para o interior.
A casa é cuidadosamente integrada aos jardins projetados pelo paisagista Alex Hanazaki. Destaque para a paginação do piso feita com placas de concreto de diferentes formatos e dimensões. Árvores como pata-de-vaca e jabuticabeiras são protagonistas e oferecem um convite à contemplação e ao relaxamento.
Os jardim envolvem a piscina de borda infinita que se funde com a paisagem do lago, e a um pequeno pavilhão anexo, totalmente envidraçado e conectado à piscina, que abriga uma academia e sauna.
“A Casa Carvalho parte de uma investigação bastante objetiva da organização do programa de uma casa de final de semana em um amplo terreno plano e de frente para um lago. Diante de uma condição tão especial, a grande maioria dos espaços é composta por grandes panos de vidro, como nas clássicas casas modernistas, conectando os espaços internos e externos” revela o escritório de FGMF.
Para a escolha do mobiliário, o trio de arquitetos do FGMF escolheu clássicos do design brasileiro, como a poltrona Fardos da Dpot e peças assinadas por Zalszupin, incluindo também uma versão especial da mesa Paliteiro desenhado pelo escritório de arquitetura.
“É uma casa de veraneio pura, em que toda a arquitetura converge para o convívio e relaxamento dos usuários”, complementa o trio de arquitetos.