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Confira os highlights da 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza

O tema deste ano é o Freespace, que incentiva os arquitetos a explorarem como o senso de humanidade pode contribuir para o ambiente construído

Por Fernanda Drumond
Atualizado em 18 fev 2020, 07h49 - Publicado em 28 Maio 2018, 18h02
(Divulgação/CASACOR)

Começou, no dia 26 de maio, a 16ª edição da Bienal de Arquitetura em Veneza. Sob curadoria de Yvonne Farrell e Shelley McNamara, arquitetas irlandesas fundadoras do escritório Grafton Architects de Dublin, o evento ocorre até o dia 25 de novembro, apresentando projetos de destaque no âmbito internacional.

Em 2018, o tema da Bienal é Freespace e busca incentivar os arquitetos a explorarem como a generosidade de espírito e o senso de humanidade podem contribuir para o ambiente construído.

O evento possui uma exposição principal no Pavilhão Central dos Giardini e Arsenale com trabalho de 71 participantes. Outras duas seções especiais apresentam 29 participantes adicionais. Em outros locais, 65 pavilhões nacionais apresentarão contribuições de todo o mundo, incluindo sete estreantes: Antígua e Barbuda, Arábia Saudita, Guatemala, Líbano, Mongólia, Paquistão e Santa Sé.

Pavilhão Brasil

Laura González Fierro, Sol Camacho, Gabriel Kozlowski e Marcelo Maia Rosa são os curadores da apresentação brasileira na mostra. Os brasileiros interpretaram o tema geral para criar os Muros de Ar. O mote coloca o muro como um elemento da arquitetura, da cultura e da identidade brasileira e vê no ato de sua transposição um convite ao convívio e à multiplicidade cultural.

Um dos destaques do Pavilhão Brasil é uma colaboração entre a empresa de florestamento AMATA e o escritório franco-brasileiro Triptyque Architecture. O primeiro edifício de madeira no Brasil, previsto para 2020. De uso misto de 13 andares com área total de 4.700 m² permite múltiplos usos, como co-working, co-living, lojas e restaurantes. Ambos os espaços, comum e privado, interagem com a cidade e o público. (Divulgação/CASACOR)

Conheça todos os participantes:

Boulevard da Liberdade – Corsi Hirano Arquitetos / São Paulo/SP
De onde não se vê quando se está (MAC) – Pedro Varella / Gru.a Arquitetos / Niterói/RJ
Do Plano ao Projeto: SESC Parque Dom Pedro II – Una Arquitetos / Plano Urbanístico desenvolvido por: Laboratório de Urbanismo da Metrópole- LUME da FAUUSP, Una Arquitetos, H+F Arquitetos e Metrópole Arquitetos / São Paulo/SP
Edifício Amata – Triptyque Architecture / São Paulo/SP
Escola sem Muros: Centro Cultural Jardim Damasceno – Tomaz Lotufo / São Paulo/SP
Farol da Maré – Pedro Évora / Rio de Janeiro/RJ
Instituto Brincante – Bernardes Arquitetura / São Paulo/SP
Moradias Infantis – Rosenbaum + Aleph Zero / Formoso do Araguaia/TO
Habitação estudantil UNIFESP, Campus Osasco – H+F Arquitetos / Osasco/SP
Parque Novo Santo Amaro V – Vigliecca & Associados / São Paulo/SP
Orla Marítima de Ilha Comprida – Boldarini Arquitetos / Ilha Comprida/SP
Pirajussara 5 – Libeskindllovet Arquitetos / Jansana, de la Villa, de Paauw, arquitectes / São Paulo/SP
Praça Infantil – Studio MK27 / São Paulo/SP
Projeto Centro Aberto – SP Urbanismo / São Paulo/SP
Sesc Ribeirão Preto – SIAA + HASAA / Ribeirão Preto/SP
Terreiro Oxumaré – Brasil Arquitetura / Salvador/BA
Travessias – sauermartins + metropolitano / Belo Horizonte/BH

Leão de Ouro

(Divulgação/CASACOR)

O país vencedor do Leão de Ouro de melhor participação nacional foi a Suíça. Nomeado como House Tour, o Swiss Pavilion convida os visitantes a explorarem casas de aluguel como se estivessem na história de Alice no País das Maravilhas, apresentando uma série de espaços com portas, janelas, interruptores de luz que foram encolhidos ou ampliados.

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Na exposição Freespace, o português Eduardo Souto de Moura levará para casa o prêmio de Melhor Participante da Exposição Internacional. O artista foi escolhido pela precisão do par de fotografias aéreas, que revela a relação essencial entre arquitetura, tempo e espaço.

(Francesco Galli/CASACOR)

O Pavilhão Holandês

O Dutch Pavillion convida o visitante a explorar um vestiário como se fosse Nárnia. Os armários laranja abrem para revelar salas secretas, janelas, vídeos e imagens, em uma exposição que explora o futuro do trabalho físico. Chamada de Work, Body, Leisure, a exposição é composta por uma única sala forrada por todos os lados por armários.

(Divulgação/CASACOR)

 

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