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7 prédios icônicos da Avenida Paulista que você precisa conhecer

Um dos endereços mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista é preenchida por marcos arquitetônicos de característica modernista

Por Redação
14 mar 2023, 11h00

Uma avenida recheada de prédios de diferentes estilos, tamanhos e finalidades. Este é o cenário da Avenida Paulista, um dos endereços mais importantes da cidade de São Paulo e um marco arquitetônico da capital, afinal, prédios icônicos, com características modernistas, preenchem o caminho.

De David Libeskind a Giancarlo Palanti, a avenida está cercada de projetos arquitetônicos assinados por renomados arquitetos. Por isso, a seguir, descubra os ​​prédios mais icônicos deste endereço!

1. Edifício Anchieta, por MMM Roberto

 

Edifício Anchieta, por MMM Roberto /
(Carolina Mossim/CASACOR)

Localizado entre a Rua da Consolação e Avenida Angélica, o Edifício Anchieta, de 1948, é um dos primeiros edifícios residenciais projetados da Avenida Paulista e um dos ícones da arquitetura moderna.

Assinado pelo escritório MMM Roberto, o edifício foi encomendado, inicialmente, para servir de residência aos funcionários aposentados da indústria. Em 1963, o órgão responsável pela administração do edifício vendeu os apartamentos, dando preferência aos então moradores (locatários).

apê assinado por Firma Arquitetura
Apartamento no Edifício Anchieta assinado pela Firma Arquitetura / (Carolina Lacaz/CASACOR)

O edifício conta com 72 unidades residenciais (simples e duplex, com áreas que variam entre 108 m² e 122 m²) distribuídas em 10 pavimentos e três lojas no térreo: duas delas desativadas e o tradicional Bar Riviera.

Aliás, o Riviera é um dos motivos da popularidade do prédio. Fundado em 1949, o bar foi ponto de encontro de artistas como Toquinho, Chico Buarque e Elis Regina; serviu de inspiração aos personagens do cartunista Angeli e foi cenário de filmes. Ficou fechado entre 2006 e 2013, quando reabriu e retomou seu lugar na vida noturna de São Paulo.

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2. Edifício Três Marias, por Abelardo de Souza Riedy

 

Edifício Três Marias, por Abelardo de Souza Riedy
(Reprodução Refúgios Urbanos //CASACOR)

Composto por três blocos: Maria Regina, Maria Julia e Maria Cristina, o Edifício Três Marias foi projetado por Abelardo Riedy de Souza no ano de 1952.

Ao todo são 95 apartamentos com metragens que variam entre de 140 e 270 m². O destaque do prédio, além do uso das cores rosa e azul, se dá ao jogo de elementos presentes na fachada.

2. Edifício Três Marias, por Abelardo de Souza Riedy
Por dentro do Edifício Três Marias / (Reprodução Refúgios Urbanos //CASACOR)

Viradas para a Paulista estão as varandas nos andares mais baixos; já na Haddock, as mesmas encontram-se nos andares altos. A implantação em “L” permite que os fundos do prédio permaneçam com boas condições de conforto térmico e iluminação.

3. Conjunto Nacional, por David Libeskind

 

Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, sede da CASACOR São Paulo 2022 e 2023
Conjunto Nacional, na Avenida Paulista / (Divulgação/CASACOR)

No quarteirão que permeia algumas das ruas mais icônicas da cidade – Augusta × Paulista × Padre Manoel da Nóbrega × Santos –, o edifício destaca-se como o grande monólito de autoria do arquiteto David Libeskind, e é considerado um dos primeiros grandes edifícios modernos multifuncionais na cidade de São Paulo.

Construído em 1952, na lâmina horizontal e vertical temos apartamentos, salas comerciais, lojas, restaurantes, teatro e cinema. Juntando o morar, o lazer e o trabalho em uma única forma.

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CASACOR São Paulo 2022 comemora seus 35 anos no Conjunto Nacional
(Ulisses Agnelli/CASACOR)

São 669 salas comerciais, 66 lojas e 47 apartamentos, além do espaço da Livraria Cultura (onde também está localizado o Teatro Eva Herz), uma academia de quase 5 mil m², localizada no 2° terraço e o Bar e Restaurante Blue Note.

Além da ousadia na época de juntar todos esses elementos, outra coisa que se destaca no projeto é a transição quase imperceptível que se estabelece entre o espaço público do passeio e o térreo do edifício, criando o diálogo entre o pedestre e a obra.

4. Edifício Chipre e Gibraltar, por Giancarlo Palanti

 

Edifício Chipre e Gibraltar, por Giancarlo Palanti
(Reprodução Refúgios Urbanos //CASACOR)

Com finalização da construção em 1952, o conjunto de edifícios “Chipre e Gibraltar” foi idealizado pelo arquiteto italiano Giancarlo Palanti e pela construtora Alfredo Mathias.

Esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, apesar de visualmente parecer uma construção única, os dois edifícios têm funções e usos completamente diferentes. Um deles é voltado exclusivamente ao uso comercial, enquanto o outro abriga apartamentos residenciais, com entradas independentes.

Arquitetonicamente, a fachada chama atenção pelas linhas horizontais das varandas e esquadrias, que trazem equilíbrio e cor à construção, já que seus detalhes são em verde escuro. Os edifícios possuem 12 andares, sendo que os apartamentos possuem em torno de 150 metros.

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5. Edifício Saint Honore, por João Artacho Jurado

 

Edifício Saint Honore, por João Artacho Jurado
(Reprodução Refúgios Urbanos //CASACOR)

Projetado pelo talentoso arquiteto-construtor autodidata João Artacho Jurado, o Edifício Saint Honoré está localizado no meio do espigão da Paulista.

O edifício, diferente do que costumamos encontrar nas obras do arquiteto, é sóbrio nas cores e na forma. A obra original previa pastilhas coloridas ao longo de toda a fachada, mas os planos mudaram e o edifício foi construído inteiramente neutro.

Edifício Saint Honore, por João Artacho Jurado
(Reprodução Refúgios Urbanos //CASACOR)

A inspiração do arquiteto para seus projetos vinha de um estilo Hollywoodiano pós guerra que mistura elementos do moderno, nouveau, decó e clássico.

6. Edifício Paulicéia, por Gian Carlo Gasperini e Jaques Pilon

 

6. Edifício Paulicéia, por Gian Carlo Gasperini e Jaques Pilon
(Reprodução Refúgios Urbanos //CASACOR)

Formado por duas torres: Pauliceia, voltado à Avenida Paulista e São Carlos do Pinhal para a rua paralela de mesmo nome; o projeto de Gian Carlos Gasperini e Jacques Pilon, com paisagismo de Burle Marx, faz parte do patrimônio histórico da cidade de São Paulo e seu tombamento aconteceu em 2010.

Apartamento e escritório do Ricardo Abre na Avenida Paulista- SP
Apartamento e escritório do Ricardo Abreu no Edifício Paulicéia / (Renato Navarro/CASACOR)

Os prédios são compostos por elementos bem característicos da arquitetura moderna: janelas em fita, pilotis, fachada revestida de pastilhas.

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7. Edifício Nações Unidas, por Abelardo Riedy de Souza

 

7. Edifício Nações Unidas, por Abelardo Riedy de Souza
(Divulgação/CASACOR)

Um ícone da arquitetura moderna, sendo um dos edifícios pioneiros na verticalização da Av. Paulista, com uso misto (residencial e comercial), o Edifício Nações Unidas assinado por  Abelardo Riedy de Souza é composto por duas torres com número de pavimentos diferentes.

7. Edifício Nações Unidas, por Abelardo Riedy de Souza
(Matheus Pereira/CASACOR)

Sua monumentalidade, sofisticação e leveza são traduzidos através da composição de cores da fachada, do painel do artista Clóvis Graciano voltado para a rua, dos elementos vazados de louça, do marcante coroamento das torres com laje vazada em círculos (referência ao projeto do MOMA de Nova York), assim como o forro da galeria que segue a mesma linguagem do coroamento, e dos pilares em ‘V” no térreo.

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