Entre Águas e Revoadas: as novas exposições da Anita Schwartz Galeria

anita foto 3 — “Budapest”, de Maritza Caneca (reprodução/CASACOR)

Essa semana será duplamente agitada na Anita Schwartz Galeria, com a inauguração, na quinta-feira, de duas exposições inéditas: Entre Águas, de Maritza Caneca, e Revoada, de Claudia Melli. Maritza Caneca dá continuidade à pesquisa com piscinas, tema que permeia sua trajetória artística desde 2012. Já em “Revoada”, Claudia Melli apresenta um conjunto de desenhos realizados entre 2017 e 2018, em uma alusão ao movimento da vida e passagem do tempo.

anita foto 1 — “Palatinus 1”, de Maritza Caneca (reprodução/CASACOR)

Em sua segunda individual no Rio, a fotógrafa Maritza Caneca expõe o resultado de suas andanças por Budapeste em julho de 2018, onde visitou 56 piscinas em cinco dias. Com nove imagens inéditas, a seleção traz o registro das termas Rudas, Szechenyi, Gellert, Kiraly, Lukacs, Palatinus e Römai.

anita foto 2 — “Entre Águas”, de Maritza Caneca (reprodução/CASACOR)

Além das nove imagens inéditas, fará também parte da exposição a obra Swimming Pool, 2018, que foi apresentada na ArtRio.

anita foto 5 — “Swimming Pool”, de Maritza Caneca (reprodução/CASACOR)

“Este ainda é o trabalho das piscinas, mas em evolução. Quando chego em uma piscina é sempre uma surpresa. Por isso escolhi Budapeste, com suas termas de origem árabe, turca, romana. É um universo vasto de diferentes formas”, comenta Maritza.

Paulista radicada no Rio de Janeiro, após três anos sem expor na cidade, Claudia Melli faz sua primeira individual na galeria. Revoada é um conjunto de 80 desenhos em nanquim sobre placas de vidro, com dimensões variadas, realizados entre 2017 e 2018.

anita foto 6 — “Sem Título”, série Revoada de Claudia Melli (reprodução/CASACOR)

No contêiner, no terraço da galeria, Claudia Melli complementará a exposição com o vídeo “IMAGENS DA LUA” (2007, 14’8”), da Sonda Espacial Kaguya do Japão, com imagens de diferentes momentos da lua ao longo de sua rotação. A mostra aborda um tema recorrente no trabalho da artista, antes representado pelos mares, árvores e vento: a passagem do tempo.