7 lições sobre decoração que aprendi com meu 1º apartamento
Jornalista de decoração há 5 anos, enfrentei desafios na decoração do meu próprio lar e compartilho com vocês os principais aprendizados
Sempre dizem que “falar é fácil” e que o difícil é colocar a mão na massa. Apesar de ser uma afirmação bastante dura, ela tem a sua verdade. Escrevo há 5 anos sobre decoração e arquitetura e já tive contato com vários profissionais renomados da área que deram super dicas – que com frequência trago aqui para vocês. Mas quando chegou a minha vez, o primeiro pensamento que tive ao ver meu apartamento, com piso de laje e as paredes todas brancas foi “e agora?”.
Vivi durante toda a minha vida de aluguel e na casa dos meus pais, e quando realizei o “sonho do apê próprio” queria que acima de tudo ele tivesse a minha identidade. Tinha o desejo de que a cada amigo ou familiar que entrasse aqui pensasse “puxa, essa casa é a cara dela”. Posso dizer que meu objetivo foi alcançado, mas para isso, tive que fazer o dever de casa, e aproveitei para escrever essa matéria para compartilhar algumas lições importantes – que vocês conferem a seguir!
Escolha do piso
O meu apartamento tem 38 m² e possui sala de estar, jantar, cozinha e um corredor integrados. O quarto e o banheiro ficam mais isolados. Apesar de ter uma ampla janela na sala, que privilegia a iluminação natural, eu queria que o espaço parecesse mais amplo, e apostei em um piso claro de porcelanato.
Para não errar na medida, falei com o arquiteto da própria loja onde comprei o piso e levei a planta do apartamento para não ter erro. Importante sempre pedir para somar 10% a mais se você quiser o rodapé. É importante tentar ser o mais fiel possível na comprado piso porque o lote pode mudar, e se precisar comprar mais, é possível sentir algumas diferenças – especialmente se, assim como o meu, o seu piso tiver alguns “desenhos”.
Móveis planejados
Pensando em otimizar ao máximo o espaço, decidi fazer todos os ambientes planejados, assim poderia também escolher cores e estilo do jeito que fazia mais sentido para mim.
Como comprei o apartamento na planta, fiz o projeto quando ainda estava esperando a entrega da obra. Com isso, além de dar um prazo confortável para os designers irem adaptando o projeto com calma, também pude ir pagando aos poucos de um jeito que não pesasse no bolso.
Cozinha de uma parede
Não é de hoje que eu adoro o conceito de montar a cozinha em uma parede só, e quando vi a planta do meu apartamento sabia que queria que ela fosse desse jeito. Para isso, além dos armários, também coloquei ganchos e suportes na parede para trazer mais funcionalidade e praticidade no dia a dia da cozinha.
Ilha com armário
O modelo de cozinhas americanas sempre foi um sonho e tive alguns problemas durante o projeto para criar a ilha – pois o espaço é pequeno e eu não queria comprometer a circulação. Para isso, apostei em uma ilha que cumpre dois papéis: trazer mais privacidade para a cozinha e abrigar um armário que utilizo como dispensa.
Bar improvisado
Eu adoro receber meus amigos em casa e queria ter um barzinho na sala de jantar para dispor as bebidas e deixar o espaço mais acolhedor. Porém, não encontrei um modelo que gostasse e os que gostava eram tão grandes que comprometeriam a passagem.
Para não abdicar da ideia desse cantinho, pedi para a designer que fez o rack criar um espaço para garrafas no próprio móvel, como uma adega mesmo. Na parte de cima do móvel, incluí quadros divertidos com a temática de drinks e também uma bandeja que abriga as garrafas mais bonitas e as taças.
Tamanho do sofá
Encontrar o sofá perfeito também não foi fácil. Eu queria um modelo que fosse confortável e tivesse, no máximo, 180 cm de largura. A designer responsável pelo meu projeto que sugeriu esse tamanho para acompanhar o rack que ela estava desenhando e não ficar desproporcional.
Mesa de jantar certeira
Como não abri mão de ter uma bancada, fiquei com um espaço reduzido para colocar a mesa de jantar. Precisava de um modelo que tivesse até 100 cm, e encontrei o modelo ideal para mim: uma mesa “pizza”. Esses modelos são mais práticos porque a cadeira fica dentro da mesa, então, quando não está sendo utilizada, economiza bastante espaço.
Eu pensei também em adotar um canto alemão, que também funcionaria super bem.