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Em exposição, Ai Weiwei revela sua coleção de objetos reunidos por 30 anos

De ferramentas da Idade da Pedra a peças de Lego, a exposição no Design Museum de Londres concentra milhares de anos de engenhosidade humana

Por Redação
1 fev 2023, 17h02
Ai Weiwei: Making Sense, exposição no Design Museum, de Londres
O artista Ai Weiwei na exposição “Ai Weiwei: Making Sense” no Design Museum, em Londres. (Divulgação/CASACOR)

Ai Weiwei, um dos artistas mais celebrados e reconhecidos do mundo, está para abrir uma grande exposição no Design Museum, em Londres, em abril. Intitulada “Ai Weiwei: Making Sense“, a exposição será a primeira do artista enfocada em design e arquitetura e contará com obras nunca exibidas antes no Reino Unido, bem como peças inéditas. Obras de grande escala também serão instaladas fora da galeria, nos espaços de entrada gratuita do museu, assim como fora do museu.

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Ai Weiwei: Making Sense, exposição no Design Museum, de Londres
(Divulgação/CASACOR)

Conhecido por sua arte poderosa e ativismo, Ai Weiwei trabalha em muitas disciplinas: arte, arquitetura, design, cinema, colecionismo e curadoria. Nesta exposição, Ai usa o design como uma lente através da qual é possível observar o que valorizamos.

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Sobre a exposição, Ai Weiwei disse: “Esta é uma exposição focada em um conceito muito específico: design. Tive de pensar em como usamos o espaço do Design Museum como um todo, e a exposição oferece uma rica experiência do que é design e de como o design se relaciona com nosso passado e com nossa situação atual.”

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Ai Weiwei: Making Sense, exposição no Design Museum, de Londres
(Divulgação/CASACOR)

Centenas de milhares de objetos serão colocados no chão da galeria em cinco ‘Campos’. Esses objetos – de ferramentas da Idade da Pedra a peças de Lego – foram coletados por Ai Weiwei desde a década de 1990, e são resultado de seu fascínio contínuo por artefatos e tradições artesanato. No trajeto, visitantes são convidados encontrar um sentido para as peças, caminhando entre elas e absorvendo milhares de anos de engenhosidade humana.

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Ai Weiwei: Making Sense, exposição no Design Museum, de Londres
(Divulgação/CASACOR)

Os destaques também incluem uma série de exemplos de objetos “comuns” que foram transformados em algo inútil, mas valioso. Entre elas, estão inclusas o capacete de um trabalhador fundido em vidro e a escultura de um iPhone que foi cortada de uma cabeça de machado de jade. Há também obras que fazem referência à pandemia de Covid-19 que expôs nossa dependência de coisas simples. Assim, estarão expostas três esculturas de papel higiênico: dois rolos em tamanho real (um em mármore e outro em vidro) e uma escultura em mármore de dois metros de comprimento que está sendo exposta pela primeira vez.

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Esses trabalhos serão todos exibidos no contexto da paisagem urbana em rápida mudança da China, que Ai documentou por meio de trabalhos fotográficos e cinematográficos que também estarão na exposição.

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