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Arquitetura para promover bem-estar social: conheça o Fazendinhando!

Nascida em 2017, a iniciativa se pauta na revitalização do Jardim Colombo, uma área usada como depósito de entulho e resíduos por mais de 15 anos

Por Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 16h27 - Publicado em 20 dez 2019, 16h02
Vista 3D do projeto Parque Fazendinha, planejado para criar um fluxo de passeio, atividades, descanso e vivências. (Divulgação/CASACOR)

O projeto Fazendinhando surgiu ao final de 2017, da inquietação de Ester Carro. Moradora do Jardim Colombo, zona oeste de São Paulo, a arquiteta sentia que não podia ficar inerte diante das carências fundamentais do complexo, situado em Paraisópolis. Um grande volume de lixo se acumulava em um terreno batizado de Fazendinha, uma área de declive com cerca de 1000 m². Foi ali onde nasceu o escopo do projeto.

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Com quase 15 mil habitantes, a comunidade não tinha nenhum espaço de encontro e lazer. Mobilizados, moradores e organizações próximas deram início ao projeto Parque Fazendinha, que se pauta não só na remoção de resíduos e entulho do terreno, mas também na transformação do espaço em um parque – uma área comum para ser aproveitada pela comunidade.

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Por 15 anos, o espaço destinado à Fazendinha foi usado para descarte de entulho, interferindo na saúde dos moradores. (Divulgação/CASACOR)

A iniciativa foi inspirada pelo relato de Mauro Quintanilha, fundador e idealizador do Parque Sitiê, no Rio de Janeiro. Além disso, em 2017 o Arq.Futuro se tornou parceiro do projeto, acompanhando o diálogo entre a comunidade e diversos órgãos do Poder Público.

A transformação do terreno se dá em duas frentes: na limpeza do lixão e em um programa de atividades baseado em arte e cultura. Assim, o projeto amplia a conscientização dos moradores em relação ao meio ambiente e o trabalho coletivo. Até agora, mais de 40 caminhões da Prefeitura recolheram lixo, entulho e móveis, fazendo da Fazendinha um ambiente transitável.

O projeto mantém a identidade de uma fazenda, onde o verde se faz predominante. No topo, uma estrutura em madeira mantém a linguagem do projeto e forma um pavilhão com vista para todo o parque e comunidade. (Divulgação/CASACOR)

Apesar das melhoras, ainda há muito para ser feito. Por falta de financiamentos substanciais, a concretização do Parque Fazendinha depende de doações. No site oficial do projeto, encontram-se links para as plataformas Paypal e Benfeitoria, que recebem as doações. A meta é atingir 2500 reais para a compra de bancos e instalação de muros-arquibancadas, além de fazer a manutenção do parque. Não deixe de doar!

(Divulgação/CASACOR)
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