O Pavilhão Nórdico foi criado em 1962 pelo arquiteto norueguês Sverre Fehn como forma de celebração dos elementos naturais. Durante décadas, esse espaço da Bienal de Veneza foi o local de exposição de renomados profissionais da arquitetura, os chamados “starchitects”.
Isso tem mudado nos últimos anos: o projeto que ocupará o pavilhão foi selecionado por curadores de três museus, Juulia Kauste do Museu de Arquitetura Finlandesa, atual líder da equipe; Nina Berre do Museu Nacional de Arte, Arquitetura e Design da Noruega e Kieran Long da ArkDes, o Centro Nacional Sueco de Arquitetura e Design. Eles buscaram, ao invés de projetos individuais, escritórios que priorizassem o engajamento social, ambiental, econômico e político. O escolhido foi o Lundén Architecture Company.
O projeto encomendado, ainda em construção, será uma experiência imersiva, que derruba as barreiras entre interior ou exterior, incluindo locais abertos para debates e encontros para os visitantes. O objetivo é que o Pavilhão Nórdico se transforme em uma plataforma de criatividade e pesquisa no campo da arquitetura.
O Lundén Architecture Company foi fundado em 2008, e desde então, vem trabalhando para desenvolver uma arquitetura mais autoconsciente. Segundo o site do escritório, cada construção é concebida em torno de quatro perguntas, o que são prédios e como eles são construídos? Qual é o papel e a relação entre prédio e cidade, sociedade e natureza? Como as pessoas se comportam nos seus arredores? Como a digitalização e interação global influenciam as tipologias de prédios?