Um dos mais importantes museus do país, que detinha um acervo de mais de 20 milhões de itens, e a mais antiga instituição científica do Brasil, referência em Antropologia e História Natural; o Museu Nacional do Rio de Janeiro teve seu plano de restauração divulgado neste sábado (20) pela Unesco. Atingido por um incêndio devastador em setembro de 2018, o museu permaneceu fechado desde então.
O projeto de restauração levará assinatura do consórcio H+F Arquitetos e do escritório Atelier de Arquitetura e Desenho Urbano, vencedores de licitação realizada pelo Projeto Museu Nacional Vive. O plano, que deve ser concluído até 2022, prevê mais rampas de acesso ao Palácio, integrando-o ao jardim e tornando-o mais acessível. O estudo arquitetônico também avaliou fluxos de circulação, sustentabilidade, segurança e conforto ambiental para reconstrução do museu.
“O projeto de arquitetura do seu interior encontra-se em formação, que será feito em conjunto com diversos parceiros, incluindo o Iphan, levando-se em conta o que queremos ser: um museu de História Natural e Antropologia inovador, sustentável e acessível que promova a valorização do patrimônio científico e cultural e que, pelo olhar da ciência, convide à reflexão sobre o mundo que nos cerca e, ao mesmo tempo, nos leve a sonhar. A escolha do consórcio para a realização do projeto de arquitetura é o primeiro passo decisivo nessa direção”, disse o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner.
Segundo a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, em 2021 está prevista a inauguração do campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional e, em 2022, deve ser inaugurado o Bloco 1, com a celebração do bicentenário da Independência do Brasil.
Fontes: Agência Brasil, G1.