Trazer o verde para dentro de casa é, cada vez mais, visto como essencial, pois as plantas promovem uma conexão com a natureza que traz uma sensação de bem-estar única, além de agregar beleza e melhorar a qualidade de vida.
Dentre as formas de explorá-las dentro do lar, uma que nunca sai de moda, especialmente, em apartamentos pequenos e projetos comerciais, é o famoso jardim vertical.
Além de lindos, os jardins verticais colaboram com o isolamento térmico e acústico do espaço, melhoram a qualidade do ar e, principalmente, a saúde do usuário, uma vez que a ciência já comprovou que a presença do verde no ambiente ajuda o corpo e a mente.
Mas fique ligado! O jardim vertical pede por alguns cuidados na sua implantação, por isso, a seguir, separamos três pontos que você tem que ficar atento na hora de introduzir seu jardim vertical dentro de casa. Confira!
1. Estruturas do jardim vertical
Hoje, existem diversas formas de compor uma parede verde – seja uma prateleira com vasos, seja com treliças para fixar as plantas ou vasos, ou até quadros. Os materiais também são diversos, como aço, ferro, concreto, cerâmica e madeira.
“Ao incorporar um jardim vertical no projeto, o importante é considerar a carga que a parede escolhida suporta”, aconselha Carina Korman, à frente do escritório Korman Arquitetos, ao lado de Ieda Korman.
Isso porque a estrutura pode ser leve, mas soma-se a ela todo o peso das espécies escolhidas, terra e água.
Considerar a existência de um ponto hidráulico é importante, mas atualmente existem estruturas com mecanismos de bombeamento e irrigação, que podem ser aplicadas a qualquer ambiente.
2. De olho na irrigação
Indispensável em um jardim vertical, a irrigação pode ser feita através de um sistema automático ou manual. “Para paredes verdes maiores, o sistema automático é o mais indicado. Ele garante a praticidade no cotidiano”, opina Carina.
Nesse caso, o sistema conta com uma bomba pressurizadora, tornando todo o processo automatizado. Para garantir a vitalidade das espécies, Carina e Ieda indicam deixar sempre a terra ou o substrato úmido, mas não em excesso.
Entretanto, existe um tipo de jardim vertical que exige menos manutenção e pode viver por anos. “O jardim vertical feito de plantas preservadas é igual a um jardim natural, porém as plantas passam por processos químicos que as deixam muito parecidas com as naturais e, também, exigem manutenção apenas pontuais”, completa as arquitetas do escritório Korman Arquitetos.
3. Posicionamento do jardim vertical
Considerar a localização do jardim vertical também é essencial para garantir que ele se mantenha belo e vistoso, sem necessidade de muita manutenção. “O ideal é escolher uma parede que receba iluminação natural, mas que não tenha uma exposição exagerada à luz solar”, diz Ieda Korman.
No geral, é a luminosidade do ambiente que vai determinar, também, as melhores espécies para compor o jardim vertical.
“Para ambientes internos e com menor incidência solar, opte por plantas de sombra. Ambientes externos funcionam melhor com plantas mais resistentes. Nos dois casos, o ideal é escolher espécies duradouras, que demandem menos manutenção”, indicam as profissionais do Korman Arquitetos.